A Empatia no Design
- Tathiane Vargas
- 25 de dez. de 2017
- 3 min de leitura
EMPATIA...você sabe o que significa?

Empatia significa sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na situação alheia. Basicamente empatia é compreender o sentimento e as emoções do próximo.
A neurociência já comprovou que somos empáticos por natureza, e que isso é o que nos une como sociedade. E é fundamental para uma vida social saudável. A neurociência também comprovou que a empatia pode ser exercitada e que o cérebro é plastico, ou seja ele se adapta a qualquer estimulo que produzimos. Ou seja a empatia pode se tornar um habito se estimulado e praticado com frequência.
A EMPATIA NO MUNDO
Sem empatia, o que resta são guerras, abuso de poder, corrupção, traidores, violência, charlatões e etc...A empatia é o sentimento que nos liga como humanos, que nos ocasiona a bondade e o respeito. E sem ela alguns acreditam ser melhores que os outros, portanto se acham mais merecedores do que os demais. A falta de empatia é o que contamina o mundo, produz o consumismo sem freio, o imediatismo, o uso excessivo de recursos naturais, guerras frias, e todo o mal que encontramos por ai.
A EMPATIA NO DESIGN
Já entendemos que a empatia é a capacidade de nos colocarmos no lugar do próximo, e compreender a dor e a felicidade alheia certo? Bons designers costumam trabalhar junto com seus clientes, entendendo as duas partes, é preciso entender os aspectos do consumidor e entender o seu cotidiano, inclusive seus anseios e problemas. Algumas pessoas contam que Walt Disney quando visitava os parques em construção, se ajoelhava para ver exatamente como uma criança, na dimensão e no angulo de uma criança.
O design deve focar nas experiências de seus clientes, viver experiências reais, conhecer o seu usuários e consumidores, sendo assim percebemos que se colocar no lugar do outro para um design ( Independente de sua área) é essencial, é preciso compreender outros mundos, principalmente quando vivemos num mundo tão cheio de diferenças, diferenças sociais, econômicas, e culturais.
A EMPATIA NO DESIGN DE MODA
Quando se trata de design de Moda (minha área no caso), para a moda a empatia é assim como em tudo, essencial, o designer de moda, precisa compreender seu publico, e para isso deve imergir no seu mundo, viver e aprender o que aquele determinado publico anseia, quais são seus problemas? quais são suas preocupações? quais são seus sonhos?.
Ao contrario do que muita gente acha, uma roupa pode não somente mudar sua auto estima, mas também lhe causar sensações, lhe remeter a lembranças e ocasiões passadas. Um grande exemplo disso são peças como vestidos de noiva, que apesar de usados somente uma vez, é guardado por alguns de nos, e remetem a um bom dia, nos trás sensações e lembranças.
O design de moda tem como função também, criar peças que proporcionam conforto e funcionalidade. Um exemplo disso, são peças criadas e elaboradas para deficientes físicos, peças pensadas para a praticidade desse publico. Ou peças criadas para determinadas funções como aeromoças, pilotos, ciclistas, médicos e etc...peças que são elaboradas conforme suas necessidades, exemplo: os ciclistas precisam de peças com tecidos confortáveis, inteligentes, com ações de absorção de suor, com elasticidade.
Para que o design compreenda todas essas necessidades é preciso uma pesquisa aprofundada na área, é necessário empatia para que o design e o cliente se alinhem e consigam compreender o problema e a solução.
COMO PRATICAR A EMPATIA
- ESCUTE
Parece logico, mas é essencial saber escutar, tire um tempo para ouvir a outra pessoa, seja ela um cliente, um amigo, um familia, ou um desconhecido. Pratique isso, ouvir a apopnixia de outras pessoas pode expandir a sua opinião.
- SEJA CURIOSO
Não confunda curiosidade com invasão de privacidade, ser curioso não lhe da o direito de invadir o espaço alheio. Sendo assim, demostre interesse, SEJA interessado.
- NÃO SEJA UM JULGADOR.
Logicamente quando estamos em uma discussão seja ela qual for o tema, obviamente temos a nossa opinião, as vezes já formada devido experiencias anteriores, as vezes não. Mas o mais importante é saber se colocar do lado oposto ao seu, Porque aquela pessoa pensa daquela forma? Quais são as experiencias de vida dela, para que chegasse aquela opinião. Mostre o seu posicionamento sobre aquilo, sem querer induzir/obrigar a pessoa a ter o mesmo.
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